O consumo de bebidas energéticas pelos jovens pode ser perigoso e desaconselhado, em especial no caso de jovens com menos de 23 anos de idade, com diabetes, distúrbios de humor e de comportamento, hiperactividade e convulsões. Estas bebidas são consideradas o "café da nova geração" por serem de fácil acesso, legalmente permitidas e conferirem energia.
Já existem vários relatórios a associar o consumo de bebidas energéticas com efeitos secundários graves, mas em Portugal pouco está a ser feito para contrariar este consumo.
Nos EUA já foram verificados mais de 5448 casos de overdose de cafeína, no qual cerca de 50% dos casos foram registado em jovens com menos de 19 anos.
Se pensarmos que uma lata de uma bebida energética pode ter dezenas a centenas de miligramas de cafeína, quando comparado com um café normal que possui cerca de 100mg e considerando ainda ser comum os jovens ingerirem várias latas num mesmo dia, o panorama é assustador. Existem ainda dados que apontam haver crianças pequenas a ingerir 4 a 5 latas de bebidas energéticas por dia.
Além da elevada concentração de cafeína é frequente haver a introdução de estimulantes como o guaraná e a taurina em níveis acima dos aconselhados, ocorrendo toxicidade. Mais preocupante se torna esta realidade quando os jovens fazem combinação destas bebidas energéticas com bebidas alcoólicas.
O risco de overdose é real, podendo resultar em convulsões, acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou mesmo morte súbita.
Até que se estabeleça um padrão de segurança, o consumo de bebidas energéticas por crianças e adolescentes deve ser desaconselhada.
Nota: imagem retirada daqui.
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