Alimentação com gordura e capacidade cognitiva

Muitas vezes verifico que existe uma ideia errada sobre a ingestão de lípidos. Há uma associação popular que os lípidos são os "maus da fita" numa dieta de redução ponderal. De facto, a ingestão de alimentos ricos em gordura são obrigatoriamente alimentos de elevado valor energético e por isso contribuem de forma mais significativa para atingir as nossas necessidades energéticas diárias. Todavia, mais do que evitar os alimentos ricos em gordura é de maior relevância saber escolher o tipo de lípidos ingeridos.
Diversas investigações têm comprovado que o nosso cérebro é constituído maioritariamente por gordura e chegado à conclusão que uma dieta pobre em gordura interfere no declínio cognitivo. Uma ingestão de alimentos ricos em gordura saturada, trans e colesterol não têm relevado nenhum efeito a nível cognitivo. Já a gordura monoinsaturada combate o declínio cognitivo e possui efeitos benéficos a nível da visão e memória.
Dessa forma, mesmo num plano de redução de peso é fundamental que sejam ingeridos alimentos com gordura, de forma moderada, para que haja uma boa capacidade cognitiva. Contudo, deve optar-se por privilegiar os de origem vegetal, ricos em ácidos gordos insaturados, nomeadamente o azeite e as oleaginosas, em detrimento dos alimentos ricos em gordura animal ou processados.
Nota: imagem retirada daqui e fonte daqui.

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