Apertar o cinto na alimentação

Ultimamente as palavras "crise" e "poupança" estão na ordem do dia. Na alimentação também consegue poupar sem abdicar das suas refeições e lanches saudáveis. Ensinamos-lhe alguns truques.
Imagine que existem estudos no Reino Unido que apontam para um gasto médio de 800€/ano de alimentos que são desperdiçados. Desperdiçamos comida nos restos que ficam no prato, mas também na comida que acaba por passar de validade na despensa e a que deixamos estragar no frigorífico. Se for metódico e organizar as refeições por porções, imagine ao final do ano o que consegue poupar quer na carteira, quer na saúde. Sim na saúde, pois tendo as porções contabilizadas não terá a hipótese de cair na tentação de comer mais um bocadinho para não deitar fora.
Outras sugestões passam por comprar apenas os alimentos que necessita, guardando o que acabou de adquirir atrás dos alimentos da mesma família, que por sua vez devem ser trazidos para a frente, estando mais próximos do alcance da mão.
Outra ideia interessante passa por optar pelo produtos da época, que para além de serem mais interessantes do ponto de vista nutricional, são mais económicos.
A escolha de produtos ultra-congelados pode ser uma óptima alternativa. Apesar de serem ligeiramente mais dispendiosos, abdicará de desperdícios adicionais, bem como de alimentos deteriorados com facilidade.
Pode ainda aproveitar as sobras das refeições para fazer novas refeições. Desde que bem acondicionados e utilizados, passado pouco tempo, consegue poupar bastante e surpreender a família com novos pratos.
Outra sugestão passa por levar o seu almoço para o trabalho ou até o lanche. Para além de poder fazer escolhas saudáveis, como por exemplo 1 peça de fruta e 1 iogurte, consegue poupar mais um bocadinho.

Por fim, ficam algumas sugestões no particular - alimento a alimento.
A utilização mais frequente das leguminosas (ex.: feijão, grão) é uma estratégia. Estes alimentos para além de serem mais ricos em fibras, vitaminas e minerais, possuem ainda hidratos de carbono complexos e proteínas, sendo uma boa alternativa ao arroz, ou batata, mas também à carne e peixe. Se comprados secos, demolhados, cozidos e separados em porções para congelar ficam muito económicos.
Já as carnes brancas, para além de serem mais saudáveis, também são mais económicas que as vermelhas.
Quanto ao peixe, optar pelo mais acessível como a sardinha, a cavala e o carapau não é de todo desaconselhado. São de elevado valor nutricional.
Os ovos são óptimos substitutos da carne ou peixe e bem mais económicos.
Se ainda optar pela ingestão regular de água em vez de refrigerantes, consegue um ganho adicional ao final do mês.
Experimente estas medidas e analise no final do mês o excelente reflexo que irá ter na sua carteira.
Nota: imagem retirada daqui.

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