“Já que exagerei um pouco, posso também comer tudo o que quiser no resto
do dia.”
Já lhe aconteceu pensar assim? Este tipo de pensamento lembra
o ditado “perdido por cem, perdido por mil”. É um pensamento ilusório, uma
forma da pessoa se desculpar para poder comer o quiser. Afinal, já que transgrediu
aquilo que deveria ter cumprido, mais vale aproveitar. Contudo, repare: o
impacto de fazer apenas uma ingestão alimentar fora do comum e mais
energética não tem a mesma repercussão do que passar o dia inteiro a comer
alimentos de elevado valor calórico. Porque num plano de redução ponderal
nenhum alimento é proibido! Pode comer de tudo, se não existirem outras
condicionantes de saúde! Sim, TUDO! Todavia, existem alimentos que não
deverá ingerir diariamente, nomeadamente aqueles que são ricos em gordura e/ou
açúcar.
Se este pensamento anterior tornar a surgir, reflicta
sobre os seguintes aspectos:
- Será fome ou vontade de comer? Se está com fome, pergunte
a si mesmo a seguinte questão: ando a comer regularmente? O facto de estar sem
comer durante muitas horas poderá dificultar o seu controlo sobre a quantidade
a ingerir. Se for uma questão de vontade de comer, poderá fazê-lo pontualmente
(ex.: 1 vez por semana).
- É um momento ideal para comer? A que velocidade está a
comer? A falta de tempo pode levar a refeições muito rápidas. Dessa forma, acaba
não só por não saborear devidamente o alimento, como também não tem a mesma
percepção de saciedade que deveria ter ao comê-lo lentamente.
- Pondere sobre as vantagens e desvantagens desse desvario
(muito/pouco calórico, muito/pouco gordura, etc).
Uma vez não são vezes, desde que num formato q.b. Quando pretender
fazer algum deleite pare, disfrute e saboreie o mesmo, de uma forma esporádica.
Até porque, saboreando apenas de vez em quando, essas coisas saber-lhe-ão
melhor.
Nota: Imagem retirada daqui.
0 comentários:
Enviar um comentário